"Sempre foi o meu sonho jogar profissionalmente."
Entrevista por: Laísa Pigozzo
Rafael Pereira tem 17 anos, estuda na escola Mestre e trabalha. Ele nos conta um pouco sobre como foi perseguir o seu sonho de ser um jogador de futebol profissional.
Jornal Mestrando: Qual foi a importância da escola Mestre no seu desenvolvimento como jogador de futebol?
Rafael: Nunca me considerei um "jogador", mas a escola Mestre me proporcionou bons momentos praticando o futebol, como as quatro interséries que disputei lá, onde ganhei, pelos quatro anos, o título de artilheiro.
Jornal Mestrando: Na sua opinião, a escola Mestre tem boa estrutura para a prática de esportes?
Rafael: Sim. Além de um ótimo ginásio, tem as quadras de minivôlei e possui mais uma quadra de concreto onde dá para jogar tranquilamente.
Jornal Mestrando: O que te motivou a começar a jogar futebol?
Rafael: Quando pequeno, no Brasil, o primeiro presente de uma criança é uma bola de futebol. Comigo não foi diferente, e por morar no país do futebol, o sonho de qualquer moleque é jogar com a "amarelinha da seleção".
Jornal Mestrando: Que experiências o esporte te proporcionou?
Rafael: Muitas experiências. Tive palestras, treinos com o Paulo Paixão, que hoje é preparador físico da seleção brasileira, etc. Além disso, o mundo da bola me proporcionou novos amigos, tive a oportunidade de conhecer muitos lugares novos, outro país e pessoas com culturas diferentes da que estou acostumado.
Jornal Mestrando: Por que gostaria de ser jogador profissional? E o que te fez deixar de perseguir esse sonho?
Rafael: Sempre foi o meu sonho jogar profissionalmente, nunca me vi fazendo alguma outra coisa a não ser atuar dentro das quatro linhas. Mas o principal motivo de eu ter deixado de perseguir esse sonho foi o dinheiro. As coisas foram se afunilando e apenas os que tinham um empresário permaneceram. Sempre fui dedicado e focado no meu objetivo e tenho certeza de que não foi por falta de dedicação ou de vontade da minha parte.
Jornal Mestrando: Quais foram as maiores dificuldades nesta trajetória? Essas dificuldades eram comuns aos outros jogadores?
Rafael: A maior dificuldade foi se adaptar a lugares novos, longe da família e amigos. Acredito que todos os atletas sentiam o mesmo, pois era visível.
Jornal Mestrando: Como era sua rotina como jogador?
Rafael: Fizesse chuva ou fizesse sol, quando o despertador tocava era a hora de ir fazer o que eu amo. Tínhamos treinos na parte da manhã e da tarde, nos finais de semana tínhamos jogos, viajamos bastante também. Era tudo muito cansativo, mas também era muito mágico.
Jornal Mestrando: Como você analisa a fase atual do futebol brasileiro?
Rafael: Considerado um dos mais disputados do mundo, o futebol profissional brasileiro está deixando para trás o futebol inglês e o espanhol, onde atuam os melhores jogadores do mundo. Mas, no futebol de classe, existem muitas "panelas", ou seja, ou tu tens um empresário, ou, meu amigo, trate de virar um Neymar (risos).
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